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Por que não comemoramos o hype do Oscar? Uma reflexão sobre a valorização da cultura brasileira

  • Helena Coutinho
  • 4 de mar.
  • 2 min de leitura

O Oscar, a maior premiação do cinema mundial, mais uma vez atraiu os olhares do mundo todo. E, como de costume, o Brasil se uniu na torcida por Fernanda Torres, indicada na categoria de Melhor Atriz. No entanto, nós, da [Nome da Produtora], optamos por um caminho diferente: o silêncio.

Durante todo o alvoroço, não publicamos nada sobre o Oscar, a indicação de Fernanda ou nossas expectativas. Queríamos observar, entender o desenrolar dos acontecimentos. E, como prevíamos, a vitória não veio.

Mas essa não é uma postagem sobre derrota ou frustração. É um convite à reflexão sobre a forma como valorizamos a nossa cultura.


A força do brasileiro na internet: um exemplo a ser seguido

O brasileiro tem uma força incrível na internet. Já provamos isso inúmeras vezes, unindo forças por causas e pessoas. Quem não se lembra da campanha #TodosSomosTodos, que mobilizou o país em apoio ao jogador de vôlei Maurício Souza? Ou da comoção em torno da morte do cantor Gabriel Diniz, que transformou suas músicas em hinos de homenagem?

Esses são apenas alguns exemplos do poder de mobilização do brasileiro na internet. Quando nos unimos em prol de uma causa, somos capazes de alcançar resultados surpreendentes.


Por que não canalizamos essa energia para a nossa cultura?

Se toda a energia, publicidade e visibilidade dada ao Oscar fossem direcionadas aos nossos artistas, às nossas produções, aos nossos festivais... se exigíssemos uma premiação "made in Brazil", com a nossa cara, para os nossos talentos... seríamos imbatíveis!

Temos um potencial gigantesco, uma cultura rica e diversa que merece ser reconhecida e valorizada em todo o mundo. Mas, para isso, precisamos mudar a nossa mentalidade.


A crítica: um convite ao senso crítico

Não se trata de ignorar o Oscar ou outras premiações estrangeiras. Mas de desenvolver um senso crítico, de questionar o poder que damos a essas validações externas.

Precisamos aprender a valorizar a nossa cultura, a exaltar os nossos artistas, a consumir os nossos produtos. Precisamos construir um futuro onde a nossa cultura seja reconhecida e valorizada em todo o mundo, não por validações externas, mas pela sua própria força e qualidade.

Acreditamos no potencial do Brasil. Acreditamos na nossa arte. E acreditamos que podemos construir um futuro onde a nossa cultura seja protagonista.


E você, o que acha? Compartilhe a sua opinião nos comentários!




 
 
 

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